''Conversavam também sobre livros, mal podiam esconder a urgência que
tinham de pôr em dia tudo em que nunca antes haviam falado. Mesmo assim,
jamais certas palavras eram pronunciadas entre ambos. Dessa vez não
porque a expressão fosse mais uma armadilha de que os outros dispõem
para enganar os moços. Mas por vergonha. Porque nem tudo ele teria
coragem de dizer, mesmo que ela, por sentir angústia, fosse pessoa de
confiança. Nem em missão ele falaria jamais, embora essa expressão tão
perfeita, que ele por assim dizer criara, lhe ardesse na boca, ansiosa
por ser dita.''
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